Caixa d’água com vazamento: o que fazer?
Muitas pessoas ao se depararem com problemas de vazamentos em caixas d’água se perguntam: “Eu posso substituir a caixa d’água de alvenaria por uma caixa de fibra ou polietileno?” Apesar de a pergunta parecer simples, existe uma série de imposições que a torna bastante complicada e difícil de ser respondida.
Quando se dimensiona um sistema de abastecimento de água potável, é levado em consideração uma série de variáveis para que se possa encontrar um volume de reservatório que seja suficiente e atenda todas as demandas. Para se definir a capacidade da caixa, é necessário conhecer o número de habitantes, consumo médio diário, reserva de incêndio, se haverá garagem, jardim, salão de festas, piscina. entre outras inúmeras incógnitas. Ao fazer a substituição de uma caixa convencional para uma de fibra ou polietileno. é necessário arbitrar uma caixa de fibra que tenha volume equivalente. Caso contrário, haverá insuficiência no abastecimento.
“Mas se eu colocar uma caixa de fibra que possui um volume maior eu não preciso me preocupar com falta d’água”. De fato, a falta de água neste caso não seria um problema. Porém, assim como a caixa d’água, a estrutura do prédio foi projetada e executada à partir de um dimensionamento prévio. Se uma laje foi dimensionada para suportar uma caixa de 8 mil litros, não se pode simplesmente colocar uma carga com a capacidade de 10 mil litros sem uma autorização de um engenheiro civil responsável. É necessário avaliar se a estrutura do prédio tem a capacidade de receber este aumento de peso.
Ainda assim, para a substituição da caixa convencional para uma caixa equivalente de fibra ou polietileno demandaria uma demolição. Se essa demolição não for acompanhada por um profissional responsável e executada de maneira indevida, há a possibilidade de comprometer a estrutura do prédio. Ademais, é necessário solicitar junto à prefeitura autorização para descarte de entulhos. Caso não esteja de acordo com as exigências previstas na lei Nº 8616, de 14 de julho de 2003, o cliente poderá ser multado. O valor da multa ultrapassa R$1.500,00.
Além disso, a utilização de caixas de polietileno e principalmente de fibra acarretam uma série de inconvenientes: o primeiro é a resistência. Se as caixas forem expostas à intempéries como ações do sol e chuva, ambas apresentarão desempenho muito inferior às caixas convencionais. Ademais, a manutenção das caixas de fibra é algo extremamente delicado e deve ser executada por profissionais qualificados. Outro inconveniente da utilização dessas caixas é a subida delas até o topo do prédio. Em função da geometria das caixas, a sua subida pode ser considerada um grande desafio, uma vez que as caixas apesar de não serem pesadas, elas possuem dimensões que tornam sua subida de maneira manual praticamente impossível. Sendo assim, torna-se necessário o aluguel de algum equipamento que permita o deslocamento vertical. Como se não bastasse, dependendo da localidade e geometria do prédio é necessário a utilização de um caminhão tipo munck para realizar o içamento. Por se tratar de uma atividade demorada, trabalhosa e com a possibilidade de ocupar parte da via pública, é necessário solicitar junto à prefeitura e a BHTRANS uma autorização para executar o serviço.
O que fazer neste caso?
Diante do exposto, para se evitar quaisquer complicações, seja com o abastecimento de água do prédio, integridade da estrutura da edificação ou ainda possíveis problemas com a prefeitura, a melhor opção para sanar problemas de vazamentos ainda é a impermeabilização da caixa d’água ou reservatório. Pensando nisso, a Cometa presta com excelência o serviço de impermeabilização de caixa d’água.
Para mais informações, estamos à disposição nos canais abaixo:
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